A doença de Alzheimer é marcada por perdas progressivas: da memória, da autonomia e, em muitos casos, das funções mais básicas da vida, como a fala e a deglutição. O que começa com esquecimentos aparentemente simples pode evoluir para uma condição que compromete todo o organismo. E é justamente nesse estágio avançado que muitos pacientes enfrentam uma ameaça silenciosa e comum: a pneumonia. 1m475n
Entendendo o que acontece
Com o avanço da doença, o cérebro vai perdendo sua capacidade de coordenar funções motoras e automáticas. Uma dessas funções é a deglutição — o ato de engolir corretamente os alimentos e líquidos. Nos estágios mais avançados do Alzheimer, é comum que o paciente apresente disfagia, ou seja, dificuldade para engolir. Quando isso acontece, parte da comida, da água ou até da própria saliva pode ir para os pulmões em vez do estômago.
Esse processo é chamado de aspiração. E o que parece apenas um engasgo ocasional pode, na verdade, desencadear uma pneumonia aspirativa — um tipo de infecção pulmonar grave, muitas vezes fatal, especialmente em idosos fragilizados.
Por que a pneumonia é tão comum nesses casos?
Além da dificuldade para engolir, há outros fatores que aumentam o risco de pneumonia nos pacientes com Alzheimer:
O que os cuidadores precisam saber
Apesar de ser uma complicação frequente, a pneumonia por aspiração pode ser prevenida com medidas simples e eficazes no dia a dia do cuidado:
✅ Alimentação sempre com o paciente sentado, com o tronco bem apoiado.
✅ Ambiente calmo e sem pressa: comer deve ser um momento de atenção e paciência.
✅ Textura adequada dos alimentos: conforme orientação médica ou de um fonoaudiólogo, muitas vezes é necessário adaptar a consistência dos alimentos (mais pastosos ou espessados).
✅ Evite oferecer líquidos em grande quantidade de uma só vez.
✅ Observe sinais de alerta como tosse durante as refeições, pigarro frequente ou febre sem causa aparente — podem ser indicativos de aspiração.
✅ Avaliação com fonoaudiólogo e geriatra regularmente, especialmente nos casos em que o paciente já apresenta dificuldade para comer.
Cuidar é mais que medicar
Quando falamos de Alzheimer, não existe cura. Mas existe cuidado. E o cuidado é o que faz toda a diferença entre um fim de vida sofrido e um fim de vida digno. Prevenir a pneumonia é, na verdade, um ato de amor e de atenção aos detalhes.
Aos familiares e cuidadores, deixo um recado importante: cada refeição é uma oportunidade de cuidar com carinho, atenção e respeito. Não subestime os pequenos gestos — eles protegem, aliviam e preservam a vida.
Cuidar de quem tem Alzheimer exige preparo, paciência e orientação.
Dra. Ylmara Chicri.
Médica – CRM/MG 43170, com mais de 15 anos de experiência no cuidado de idosos em Arcos e região.
📍 Atendimentos na Clínica Ciclo – Av. Gov. Valadares, 523 – Arcos–MG.
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