Na última quinta-feira (08/05), Maria Eduarda Fonseca de Souza completou 6 anos. Mas se engana quem pensa que foi uma comemoração qualquer... Às 19h30 seu tio Marlon, cabo da Polícia Militar, e seus amigos, chegaram na casa da "vó Cida" fardados e com a sirene das viaturas ligadas. 1c4za
É que Maria Eduarda tinha o sonho de ter a sua festa de aniversário com esse tema. Seus pais Marcus Antônio de Souza (37) e Daiana Aparecida Fonseca de Souza (36) já incentivam a ela e à irmã, Ana Cecília Fonseca de Souza (08), que sonha em ser dentista, a serem felizes fazendo o que gostam. E como essa é uma profissão que Maria ama, esse foi o tema da festa escolhido por ela, que ajudou a escolher imagens na internet, pediu ao tio que comparecesse fardado e convidasse seus colegas de trabalho.
Como não poderia ser diferente, o tio fez a vontade de Maria e compareceu com os amigos, além de emprestar uma farda para que ela estivesse a caráter.
Já fardada e maquiada, a mãe fez um coque e colocou uma boina igual a das policiais formandas dos vídeos que Maria costuma assistir com o pai no YouTube. Além de pegar emprestado uma arma de brinquedo do primo Gabriel, com quem costuma brincar de “polícia e ladrão”.
Maria comenta a emoção que sentiu quando viu tio Marlon chegando: “Achei o máximo! Quando ouvi o barulho da sirene já olhei lá para fora, mas não imaginava que o tio Marlon iria trazer seus amigos na minha festinha. Falei com meus amiguinhos que era a polícia e fui lá fora ver. Fiquei com um pouquinho de vergonha, mas amei ver eles na casa da vovó Cida”, exclama.
Ela continuou a contar detalhes de momentos que claramente serão inesquecíveis: “Foi muito legal! Eles conversaram com meus amigos, perguntaram meu nome, quantos anos eu estava fazendo. Falaram que eu estava muito bonita e parecendo uma policial! Um dos colegas do meu Tio Marlon falou para eu continuar sendo uma boa menina, respeitando papai e mamãe, estudando, mas que eu podia fazer um pouquinho de bagunça também”, brinca.
Maria lamentou a agem rápida dos colegas do tio, mas entendeu o momento da despedida como alguém que, mesmo de forma lúdica, sabe como funciona a profissão: “Eu queria que eles ficassem, mas eles tinham que cuidar da nossa cidade porque tem muitos vilões andando a noite”, declarou.
Sobre vestir a farda, ela conta que foi muito especial: “Gostei muito! Todas as pessoas pediram para tirar uma foto comigo e o amigo do tio Marlon falou que se eu quiser chamar eles o ano que vem, posso chamar que eles voltam no meu aniversário”, comenta.
Apesar do sonho de gente grande, Maria tem uma infância comum. Ela tem muitos amigos. Brinca muito com o primo e a irmã. Gosta de brincadeiras como pique esconde, dança da cadeira, brincar com as bonecas e, já muito vaidosa, maquiar e arrumar os cabelos. Seus desenhos preferidos são Scooby-Doo e Academia do Unicórnio. No YouTube ela assiste também a conteúdos infantis como Emilly Vick; além de vídeos de maquiagem e outras crianças sendo crianças.
Inspiração
Marcus é Gerente de produção e Daiana é autônoma. A paixão pela carreira Militar vem do tio Marlon que, quando chega fardado na casa da vó, segundo Marcus, “enche os olhos” de Maria e ela acha incrível!
Vovô Toninho também é um apaixonado pela polícia, mas não costuma falar sobre o assunto. Segundo Marcus, Marlon e ele é que conversam sobre isso; o que acabou influenciando a escolha de Duda: “com o convívio escutando nossas conversas e conselhos, ela achou interessante e bonita essa profissão”, declara.
Apesar de conversarem muito, não falam sobre casos em específico ou os perigos da carreira porque as filhas são bem pequenas para compreender.
Ao ser questionada do porquê de gostar tanto da profissão do tio, Maria declara sem hesitar: “Porque quero ser uma policial quando crescer e a polícia faz coisas bonitas para as pessoas”. Mas ela sonha além. Quer conciliar a carreira militar com a música: “nas horas que eu não estiver trabalhando quero cantar também porque adoro cantar”, enfatiza.
Orgulho
Marcus fala do orgulho de ver a filha expressando o seu sonho em seguir essa profissão mesmo sabendo das dificuldades que ela poderá enfrentar: “Sabemos que essa é uma profissão de muito risco e muito julgada pela sociedade. Não cobramos de nenhuma delas sobre o que elas devem ser quando crescerem, até porque estão muito pequenas. Mas ficamos muito felizes e orgulhosos. Falamos sempre dos valores que aprendemos com nossos pais para nossas filhas. Ensinamos o caminho do bem e de Deus para elas. Ensinamos a respeitar o próximo, estudar bastante, a serem pessoas honestas, responsáveis, educadas, terem dignidade e amor ao próximo. E o mais importante: fazer o que gostam e serem felizes. Falamos de como é ser um bom profissional e como isso é importante para podermos alcançar os nossos objetivos. Estamos plantando uma sementinha, pois o amanhã somente Deus sabe, mas com a certeza de estarmos fazendo a coisa certa, ensinando o caminho do bem e da dignidade. Com isso a probabilidade de elas seguirem outros caminhos será menor. Só pedimos a Deus que sejamos bons exemplos, principalmente para nossas filhas”, diz.
Ele também expressa sua preocupação na formação das filhas para garantir um futuro próspero e seguro: “Nós como pais de duas meninas sabemos a importância do nosso papel ainda mais com o mundo de hoje em dia. Não somos eternos aqui na terra e temos que deixá-las caminharem com suas próprias pernas. Se plantamos uma sementinha em terra fértil com certeza trará bons frutos no futuro e temos a certeza de que a raiz dessa árvore é muito forte”, finaliza.
O evento retorna para sua 6ª edição, reafirmando sua importância para a música independente de Arcos e região. Com entrada gratuita e espírito de resistência, o festival será mais do que um evento, será um grito pela valorização da cultura autoral.
O campeonato acontecerá em julho na Casa de Cultura, reunindo enxadristas da cidade e convidados de toda a região. Com premiações especiais e duas categorias de disputa, o evento promete ser um grande encontro de estratégia e talento no tabuleiro!
Já tentou resolver um problema com um robô e só encontrou respostas prontas? Por que empresas ainda ignoram a frustração de quem só quer ser ouvido?
A equipe destacou-se e trouxe para Arcos dois cinturões e 17 medalhas, mostrando que talento e determinação são marcas registradas do time. Esses resultados reforçam a importância do esporte na transformação social e no incentivo a novos atletas.