De acordo com as anotações do evangelista João, Jesus estava, como era de seu costume, orando no jardim de Getsêmani com onze dos seus discípulos, quando aproximou uma multidão conduzida por Judas Iscariotes, composta por soldados e autoridades do templo, com o objetivo de prendê-lo. Enquanto os discípulos perguntavam a Jesus se deviam feri-los com a espada, Pedro reagiu rapidamente, cortando a orelha de Malco[i], um dos servos do sumo sacerdote. 3j5m5j
O apóstolo Pedro é o grande representante dos que trazem dentro de si o ímpeto da violência. Previamente armado, presta-se prontamente ao ataque/defesa, assim como a maioria de nós, sempre apoiados pelo instinto de conservação e prontos a reagir de imediato a uma ofensa, devolvendo a injúria sem levar desaforo para casa.
Por imposição do código penal, não usamos mais a espada física, entretanto, se pudéssemos visualizar as emanações fluídicas da nossa “espada mental”, ficaríamos chocados com as notas de agressividade que envolvem o nosso orgulho ferido.
Objetivando estudar as causas profundas da violência humana, Allan Kardec indaga aos Espíritos[ii], “o que impele o homem à guerra” e obtém esta resposta: “Predominância da natureza animal sobre a natureza espiritual e transbordamento das paixões. No estado de barbaria, os povos um só direito conhecem — o do mais forte.” Isso indica que a tendência à violência está ligada ainda a níveis incipientes de evolução, ou seja, o violento está mais para o primitivismo, o início da jornada evolutiva, do que para sua meta, que é a perfeição relativa. Medindo a sua supremacia através da força, podemos inferir que o colérico é orgulhoso, pelo menos, assim, afirma o Espírito Agostinho[iii]: “O orgulho vos induz a julgar-vos mais do que sois; a não ardes uma comparação que vos possa rebaixar; a vos considerardes, tão acima dos vossos irmãos, que o menor paralelo vos irrita e aborrece. Que sucede então? Entregai-vos à cólera. Pesquisai a origem desses os de demência ageira que vos assemelham ao bruto, fazendo-vos perder o sangue-frio e a razão; pesquisai e, quase sempre, deparareis com o orgulho ferido.” Observe que Agostinho de Hiponna compara o colérico/orgulhoso a um louco com ataques temporários de fúria, o que nos leva a pensar na hipótese dessa “loucura” ar do estado intermitente para crônico, e desta forma, comprometer a saúde mental.
Neste ponto da reflexão, precisaremos lembrar as palavras do Cristo a Pedro: “põe a tua espada na bainha”, o que seria compatível com reconheça ser orgulhoso, que se considera mais importante que o outro sem o ser, e que, desta forma, necessita usar a violência para reafirmar esta ilusão. Entender que a sua braveza denota baixa evolução, portanto, esforce-se e aprenda a se controlar!
E para piorar, Jesus justifica a ordem com a emblemática frase inscrita em Mateus, 26:52, “porque todos que lançarem mão da espada, pela espada morrerão”, claramente fazendo alusão à Lei de Causa e Efeito, Lei Divina que premia a criatura com aquilo que ela espalha.
Portanto, prezados leitores, evitemos “desembainhar a espada” em toda e qualquer situação, com atitudes violentas e impulsivas. Se o colérico é orgulhoso, que estude a si mesmo para achar o seu real tamanho e valor, aprendendo, assim, a buscar o equilíbrio, aposentar a sua espada e beneficiar-se das vantagens de ser brando e pacífico.
Muita paz a todos!
Ana Dulce Pamplona Frade - [email protected]
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